"As vezes, faz se necessário a despedida.
Não sou merecedor de teu perdão, mas, se eu ficar, será pior para nós dois.
Então, deixarei que a vida me censure,
que os dias me afastem do que uma vez fui,
um vez fomos.
Deixe que as sombras da noite apaguem o que uma vez foi Eudora,
o que uma vez fomos."
Essa tempestade irá decorrer o trajeto do relacionamento entre Eudora e Corentin, relatando em capítulos curtos e poesias o quanto se amam - e, principalmente, a saudade que Corentin sente após a partida de sua amada.
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".