- Você... Não pode esperar até chegarmos em casa? Perguntou o garoto com a voz baixa e ofegante, Richie agora tinha suas mãos cravadas na cintura de Eddie, movimentando para frente e para trás num ritmo lento e torturante.
- Você acha que eu tenho condições de esperar, Amor?
Não. Com certeza não, eles não conseguiram esperar se aquela viagem demorasse muito tempo.
- Mas... A-agora, agora não dá, Richie!
Eddie tentou formular uma frase completa sem gemer, sentindo os dedos de seu namorado percorrendo e apertando cada centímetro de sua coxa direita.
- Por que não, Babe?
- Por que, n-nós estamos na porra de um trem!
Richie não ligava, ele estava pouco se importando com isso, o que mais queria era: Levar Eddie ao limite, levá-lo a loucura, queria ver quantas vezes o garoto conseguia gozar, queria vê-lo chorar de prazer, queria ouvi-lo gritar, queria dar tudo que tinha a Eds, e estava pouco ligando se eles estavam em um vagão apertado de um trem ou não.
Kaiser e Arthur ficaram muito próximos desde a última missão em Carpazinha, onde eles encontraram muito em comum inclusive a dor de perder tudo mas até mesmo no horror do paranormal uma semente de amor pode brotar