Era mais uma noite fria na Cidade da Lua, conhecida também como a Cidade das Artes, a cidade que era conhecida por ser perfeita e cheia de monumentos criativos, incluindo artes de rua nas paredes de inúmeros estabelecimentos. Uma cidade onde todos são receptivos e agradáveis, que te acolhem sem nem mesmo saber seu nome e sobrenome, bem... era pra ela ser assim, hoje em dia ela mudou... mudou de mais....... eu odeio mudanças, tudo é culpa daquele MALDITO INCÊNDIO!!! Eu juro que a culpa não foi minha hahaha, eu só ajudei o meu pai a acender algumas velas, nada de mais.... como eu saberia que aquilo na verdade eram dinamites? Eu tinha apenas 8 anos, vivia apenas em tendas de circo, estudava lá e aprendia tudo com a senhora Clarice.....pobre senhora Clarice, morreu após receber uma facada no olho direito,....mas ela continua aqui! Ao meu lado! Diz oi senhora Clarice.... aé... eu costurei a sua boca não é? Mas não é minha culpa se você ia gritar para todos que meu pai ainda está vivo hahahahaha, ninguém pode saber disso.... escutou querido leitor? NINGUÉM PODE SABER DISSO!!! Ou eu serei obrigada a ir atrás de você e nós sabemos que ninguém gosta de ter sua casa invadida, principalmente ao doce som da meia noite...
The Clown Girl, a palhaça que perdeu o controle de suas decisões....
#VENCEDORTHEWATTYS2022 |
O corpo.
As palavras soam como um estalo na minha mente.
Olho para Daisy e Cassie no banco de trás, ainda assustadas, pálidas como se tivessem visto um fantasma. Destravamos os cintos e saímos do carro, ficando instantaneamente sóbrias, correndo na direção de Sarah, que está parada há alguns minutos diante do corpo jogado de barriga para baixo no meio da rua, nos impedindo de ver o rosto. (...)
Cassie se ajoelha e checa o pulso do garoto jogado diante de nós. Já sabemos a verdade, mas torcemos para que seu coração ainda esteja batendo. Torcemos para que ainda haja esperança.
Mas não há.
Ela vira o corpo para cima para vermos o rosto. E lá está ele: Dylan Hastings, de olhos abertos, mas não vivo. Há sangue espalhado por todo o seu corpo, e recuo para trás assim que vejo. Seus olhos, que mais cedo estavam sorridentes, agora já não expressam nada além de um enorme vazio. Sinto uma pontada no estômago. A qualquer momento posso vomitar.
Dylan Hastings está morto. E nós somos as responsáveis por isso.