Genevieve sabia que o que acontecia era errado. Os negócios sujos de seu pai. E todos a viam da mesma forma, com olhares de desprezo e ódio. Contudo não era culpa dela, não é mesmo? Não quando se cresce vendo seu pai dando golpes em milhares de pessoas. Não quando você aprende a contar meias verdades para se safar. Não quando você se adapta ao mundo dos grandes para sobreviver entre eles. "Todos me veem da mesma forma. Não importa o que faço. Para que tentar provar ao contrário?" Todos a veriam da mesma forma, mas porque deixar seus pais dizerem para seus colegas o que seu pai fazia? Porque não mostrar o que ela podia fazer? Foi o que ela pensou diante as crianças que riam dela. E foi o mesmo pensamento que a impulsionou a pegar o isqueiro que ligaria a vela do bolo e deixar a pequena faísca se alastrar pela mesa de doces.