Eu o odiava. Não se dávamos bem, ele parecia me perseguiram dentro da escola com seu jeito delicado e autoritário. Porteiro. Cuidador. Tinha vários nomes para ele. O que se encaixava melhor era fazedor de porra nenhuma. Ele não fazia nada. Ele apenas ficava desfilando com seu jeitinho extremamente irritante. Mas algo mudou. Algo dentro de mim mudou. Eu não percebi, quando dei por mim, aquele ódio virou dúvidas frequentes de sonhos e imagens extremamente hormonais. Eu já não sabia o que fazer. Eu me negava acreditar no óbvio, entanto, o sentimento foi mais forte que eu e, quando menos esperei, eu já não comandava mais nada. Eu estava a mercê de um grande iceberg e estava disposta a descongela-lo.