ραℓανяαѕ ρєя∂ι∂αѕ єηтяє ση∂αѕ
19 parts Ongoing Isso é uma história sobre amor.
Penélope de Esparta amava Odisseu de Ítaca - era tão óbvio quanto dizer que o sol nasce todos os dias. Era fácil perceber os sentimentos implícitos em cada interação, nas vezes em que seus olhos se encontravam.
Uma semana que Odisseu passara em Esparta fora suficiente para se apaixonar pela garota dos olhos azuis, intensos como um oceano.
Os dois nunca se importaram com especulações sobre o amor deles; mesmo se essas opiniões fossem do próprio pai dele, que ansiava que o filho se casasse com Helena de Esparta, a mulher mais bonita do mundo.
Ele fora embora, então - O que não era desculpa para dizer que seus pensamentos não paravam de rodar em torno dela. Nunca fora, e todos aqueles que passassem pela vida de Penélope ouviria sobre Odisseu e vice-versa -, mas voltara para ela.
É irônico que tenham se encontrado em um congresso, se reencontrado em outro - o dos pretendentes de Helena - e se separado ainda em outro - no qual decidiram quem iria lutar pela rainha, Helena, já casada com Menelau, rei de Esparta, raptada pelo príncipe favorito de Tróia.
Odisseu fora um dos requisitados, e foram tempos difíceis - ambos sofreram pela partida dele.
Foram 20 anos de agonia, porque isso também é uma história sobre dor.
Duas décadas de pergaminhos endereçados a alguém ao longe que nunca poderia receber as cartas devido as inúmeras situações que aconteciam no campo de batalha. Odisseu perdera momentos importantes do filho deles, e, cada vez que eles aconteciam, o coração de Penélope se quebrava um pouco por ele.
Porém, só seu amado marido poderia ser o remédio que cicatrizaria suas feridas - e ela não dava a mínima para os 108 homens que ofereciam a ela propostas de tentar costurá-las há anos.
Por fim, seu rei voltara vivo; seu retorno fora como o sol se abrindo após uma tempestade, a luz em meio a névoa espessa que recobria Ítaca desde sua partida.