Obsessão, meu sobrenome

Você já ouviu falar em Obsessão?

Com certeza já. Duvida? Vamos lá, vou adivinhar o que você pensou: OBSESSÃO - quando você ouve essa palavra deve pensar naqueles filmes de terror e suspense no qual alguém persegue de maneira contínua as "mocinhas" do filme, importunando-as, assustando-as, ameaçando-as, tentando mata-las... Tudo em nome do amor, do amor fixo, do amor que não sai. Me lembro que desde pequena eu via aquele filme "A mão que balança o berço", uma babá obcecada pelo marido e pelo filho da patroa faz de tudo para tomar o lugar dela. Assisti também outro filme, "Louca Obsessão", do Stephen King. Já assistiram? Um autor de livros sofre um acidente em uma estrada e é resgatada por uma fã, que não aceitou o final da história criada por ele e o tortura, tentando mata-lo. Eu cresci acreditando que obsessão era isto: Maldade, loucura, perversidade... Fui procurar definições na internet e encontrei algumas, no site Aurélio a definição é: "importunação perseverante, perseguição diabólica, ideia fixa, preocupação contínua". Outro site definiu como sinônimo de "importunação", ou "perseguição de forma insistente". Em todos os lugares que procurei, seja em filmes ou em literatura a ideia que era passada era esta: Loucura, fazer da vida de outra pessoa um inferno, importunar sem limites. Comecei a acreditar que obsessão realmente motivava crimes e perseguições amorosas. Não vou dizer que não pode acontecer, acredito que possa - e acontece, mas não em todos os casos, estes são outros obsessivos - os stalkers. Com tudo isso que li sobre obsessão vocês conseguem imaginar meu desespero ao ser diagnosticada com Transtorno Obsessivo aos meus 26 anos?