AMOR, AMOR, AMOR. Atena sempre gostou da ideia do amor. Ela gostava das coisas que fazia que envolviam o amor. Ela sempre foi apaixonada por arte no geral, mas se encontrou verdadeiramente nas batalhas de rima. Mesmo que seu pai desaprovasse, mesmo que objetificassem e odiassem ela, o amor era mais forte. ELA AMAVA O que as batalhas a proporcionavam. Amava a adrenalina no sangue, o jeito que a pressão a obrigava queimar neurônios pra rimar. Amava a energia, mas mais que tudo, amava as pessoas que a rima trouxe à ela. Eram muito mais que "amigos", era sua família. ELA SÓ NÃO esperava que as batalhas trariam, além de motivo de viver e família, um amor romântico. A verdade é que Atena não sabia nada desse amor. Ela teve diversas pessoas que já "gostou", mas amor? Amor nesse nicho era desconhecido, mas ela sempre foi curiosa. Ela já tinha assistido filmes, lido livros e poemas dos mais fervorosos amores, mas e se o amor for calmo? E se o amor não te transformar, mas te fazer ser mais você? Ela poderia ter quantas perguntas quisesse, mas não fazia ideia do que seria sentir aquilo. E teve uma pessoa que teve toda a paciência do mundo pra ensinar à ela.
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