Eros, o cupido, cuja existência era proveniente do poder inestimável do amor, já não acreditava mais que tal força existisse dentro de si, uma vez que suas flechas já não surtiam mais o efeito que deveriam.
Quando as madeixas douradas e cintilantes o seu poder faltar, o vermelho predominará e a queda do querubim inevitável será, uma vez que nem mesmo o próprio deus Zeus é capaz de interferir ou modificar os planos do amor para os destinos por ele entrelaçados.
Agora, para que possa retornar aos céus do glorioso Olímpio e retomar seu cargo, o qual acredita ser a única razão de sua existência, Eros precisará encontrar a outra metade predestinada de sua alma e fazer uma escolha tão difícil que poderá ser a última de sua vida.
Maktub, do árabe, "destino", "estava escrito", "tinha que acontecer".
Destinare, do latim, "aquilo que é firmemente estabelecido para uma pessoa".