Fragmentos de um novo mundo
O Meteoro Caiu. O Sol Se Despediu.
Nas semanas que antecederam a catástrofe, a humanidade, obcecada por poder e grandeza, marchava indiferente ao sofrimento do planeta. Buscava oráculos nos céus, enquanto esmagava a vida sob seus pés.
Então, a incandescência. Um fogo primordial rasgou o firmamento, sem pedir licença, sem oferecer clemência. O meteoro despedaçou a atmosfera em um estrondo ensurdecedor, e o impacto prostrou o mundo.
Montanhas se pulverizaram em pó cósmico. Oceanos evaporaram sob o calor inclemente. Cidades se estilhaçaram, cascas vazias de memória. Um uivo fúnebre de cinzas marcou o vento, e o silêncio subsequente foi mais mortal que a explosão.
A Terra adormeceu sob um manto nuclear eterno. O céu virou chumbo derretido; o sol, uma lenda. Animais, árvores, rios - tudo que pulsava vida se reduziu a um epitáfio no solo calcinado.
Contudo, a extinção não foi total. Em abrigos subterrâneos, sob concreto, aço e ruínas, vestígios da humanidade persistiram, isolados, aguardando a ressurreição ou o fim. Alguns sucumbiram à loucura; outros, ao desespero. Mas alguns... despertaram para um novo limiar.
Esta é a saga de Drako e Skyla, duas fagulhas destinadas a se encontrar no coração das cinzas. Duas vozes humanas tentando reacender a canção da vida. O verdadeiro prelúdio começou quando tudo se desfez.
