"Quer saber? Eu odeio moda...tudo que eu gosto está fora das ruas, foras das mídias, longe dos bares...eu gosto do brega, do básico, do autentico e simplista...
Gosto menos ainda de sapatos, altos e com pontas finas então, me dóem até a dentina....o pé apertando, a veia da perna esguelando, varizes rondando...canseira, sueira, moleira, aiiiii preciso sentar...Quero andar descalça, na grama, no chão, em casa, na rua, pisar na cama, coçar as nuvens, criar calo e deixá-lo engrossar...com todo orgulho!! E as calças, longas, curtas, justas, á vácuo...que tortura! Amo ficar de pijama, com o pé na lama e nada a fazer...nada a declarar, nada a lacrar...quero viver nua, em espirito!! Me despir da fantasia de andar nos trilhos, ser perfeccionista, ser coerente , reto e "culto" sempre em qualquer ocasião.
Formalidades! Só de pensar meus pulsos clamam por lâmina! "tenho que ser gentil", "tenho que ser educado!", "tenho que ser cheiroso", "tenho que me sentar feito dama", "tenho que engolir os sapos e até o caroço", "tenho que segurar meu pum", "tenho que disfarçar o arroto", "não posso nem andar roto", não posso fazer xixi no mato", "não posso ter bafo mesmo depois de comer alho", "tenho que ser impecável", afinal tudo fora isso seria imperdoável...o que pensariam de mim...?
Se eu não lavo a louça da janta, se não sou uma boa moça, se não sei ser feliz o tempo todo, se não sei o que sou...
Não gosto das saias justas, nem das curtas e arrojadas....gosto mesmo é das compridas, soltas e leves, bem coloridas...ou então tudo bem morno e pálido...
Pêlos? Não posso ter nenhum...preciso tratar logo de esconder a ponta do pelo preto e grosso que escapa de viéz no nariz...os da orelha...os do braço, os dos dedos dos pés...que horror...e até os de baixo...esses são indesculpavelmente os mais inapropriados...
Quanta medida?!! E pra quem serve tudo?? Vou ganhar o mundo, então ?? (uma grande pausa, para tomar o café já frio e coçar o dedão d
O livro escrito por Stiller Ditcher é obra que explora as profundezas da mente humana, os conflitos internos e a intensidade das emoções. Os poemas provavelmente se comprometeriam com o seu dia ao trazer reflexões impactantes, momentos de identificação e questionamentos sobre a vida, criando uma atmosfera introspectiva e transformadora. É um convite para navegar entre a vulnerabilidade e a força, equilibrando o caos e a lucidez.