Até Onde Você Iria Por Amor. Concluída.
Linda.
Eu cresci entre o amor e o ódio.
Minha mãe me odeia desde que eu nasci, ao olhar dela eu nunca fui merecedora de nenhum gesto de afeto, nenhum abraço, nenhuma palavra de carinho e muito menos do seu amor.
Já meu pai, ele me ama muito. Consigo enxergar isso todas as vezes que ele me abraça, me beija e principalmente quando diz que me ama mais do que tudo no mundo.
E como se isso não bastasse, sempre carreguei dentro de mim um sentimento como se algo muito importante tivesse sido roubado de mim, como se eu não estivesse inteira... Mais eu lembro de uma vez que essa sensação desapareceu por um tempo, eu era criança e estava junto de um garoto, enquanto estava junto dele, me senti completa.
Romeu.
Nunca conheci o meu pai, minha mãe disse que ele morreu pouco antes dela dar a luz a mim, mais apesar disso eu nunca senti falta de amor ou de carinho, minha mãe me amou por dois e eu sou muito grato por ter uma mãe como ela que nunca deixou faltar nada para mim, mas mesmo com todo o amor da minha mãe, eu sentia um vazio... Sempre carreguei comigo uma sensação estranha, como se algo estivesse errado, como se alguma coisa estivesse faltando, parecia que eu estava longe de casa, como se precisasse de algo para completar o meu coração.
E só teve um momento na minha vida em que eu senti o meu coração completo, que esse vazio desapareceu, foi quando estava ao lado dela, uma garota que conheci na infância e que nunca consegui esquecer.
Música tema da história: Amor proibido, banda Malta.
