Edgar Allan Poe não consegue se lembrar de absolutamente nada do seu passado além das informações básicas. Seu nome, sua caligrafia, as coisas que aprendera na escola, bem como detalhes românticos da vida que ele não faz ideia de onde aprendeu; o mesmo par de tênis todos os dias, o mesmo livro manuscrito com o mesmo tipo de anotações, o mesmo doce de sobremesa, o mesmo "bom dia" para um bichinho de pelúcia. É por causa dessa deficiência de memória, uma sequela que ele não sabe como aconteceu, que ele está residindo no Centro Geral de Recuperação de Yokohama, um local onde vários outros como ele procuram por tratamento.
É em um dos melancólicos dias de mesmisse que Edgar se depara com um garoto no jardim que ele nunca vira lá antes, um belo rapaz sorridente de olhos verdes, Ranpo, que chama sua atenção. Poe tem a impressão de que há algo familiar nele, mas... como...?
"Mas o mais triste era que eles se amavam, mas eram jovens demais para saber como amar." ~O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint Exupéry.
ATENÇÃO: a fanart usada na capa NÃO É de minha propriedade, creditos ao artista, bem como os personagens da obra Bungou Stray Dogs de Asagiri Kafka.
"We can't do this." I whisper as our lips re-connect, a tingling fire surging through my body as his hands ravage unexplored lands; my innocence dissipating away with every peck he trails down my neck.
"I know we can't. That's why it's so exciting." He replies through kisses. His effortless charm intoxicates me; drowning me; hunting me; devouring me.
"What if my brother finds out?" The perpetuated patter of the rain unable to subdue my groan as he digs his nails deeper into my skin.
"Who cares."
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Welcome to my story, where an innocent boy finds a not so innocent boy in his bed; where they do not so innocent things.
- YOP