Norman jamais poderia se esquecer de como tudo isso havia começado, numa tarde ensolarada de domingo, pouco antes de Setembro, quando a viu pela primeira vez. Ela dançava na rua em frente à sua casa conforme a música agitada no rádio do carro do pai, o automóvel com a porta aberta mais parecia uma caixa de som aos olhos da ruiva do que um veículo. Ela era, e sempre será, radiante. Se lembra dela balançando a saia do vestido cor-de-rosa de a jaqueta desbotada de couro sem se preocupar com qualquer opinião alheia ao redor. Porém, lá estava um albino apaixonado decidido de que faria o possível para, pelo menos, ter o número da "garota da rua 6", como Ray gostava de chamar.