"Os olhos do cadáver estavam abertos, virados em sua direção, sem nada ver. A chuva cessava. Pegou o celular com as mãos tremendo e com dificuldade discou o número da polícia, sendo atendida rapidamente. Gaguejou ao explicar o acontecimento e começou a chorar ao informar o endereço de onde estava. Aguardou as autoridades sentada no chão, incapaz de se mover, apenas encarando o que estava na mão ensanguentada da mulher: uma rosa vermelha, como o próprio sangue."