[EM ANDAMENTO] Cotidiano é, como diria o nosso sábio Chico, todo dia fazer tudo sempre igual. Mas... até que ponto isso nos impede de (re)viver e recordar? E quanto aos detalhes, o que fazemos com eles? Quanto tempo dedicamos aos sonhos engavetados ou àqueles livros empoeirados cujas histórias serão contadas apenas para si mesmas? Às recordações, aos olhos marejados, às fotos reveladas e embaladas em álbuns juntamente às nossas infâncias. Aos passos deixados na areia da praia, aos galhos partidos e secos, às brisas que não permitimo-nos sentir durante os derradeiros crepúsculos...quanto tempo? Cada memória é somente uma nota de uma grande partitura. É o sopro que vai, mas que não volta mais. Sublime, efêmero, volátil. E para isso, meu caro amigo, não há preço que supra a emergência de uma - mesmo que singela - última alegria. Este é um álbum de recordações. Sobre um jovem em seus doce vinte e dois, suas infâncias e as ondas que o levam aonde necessita. E sobre mim. Até você. Todos nós temos histórias para serem contadas até mil vezes, se assim for preciso. Esse jovem, Min Yoongi, em seu deleite dom da prosa, escreverá para o mundo. Até quantos decibéis estaremos dispostos a ouvir quem contém bagagens a compartilhar? yoongi center | short caps | coletânea poemas