𝐎 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐠𝐚𝐧𝐡𝐚

Na travessia pelos 16 anos, Leonardo se vê cercado por desafios: a sensação de não pertencer, o desconforto com sua própria pele e laços familiares tão frágeis quanto um fio prestes a se romper.

Ele é um garoto um pouco apegado com o passado por conta de eventos traumáticos mal resolvidos durante sua infância, como abandono, arrependimentos, incluindo o peso de carregar uma culpa que não foi sua, provocando uma profunda alteração na adolescência, criando uma barreira emocional que o impedia de confiar facilmente em alguém.

Porém no seu último ano na escola algo o surpreende, Leonardo se vê diante de um contraste inesperado: Mirela, uma garota que parece tudo o que ele não é. Em seu habitual reflexo de proteção, veste-se de distância e desconfiança, sem perceber que talvez ela seja exatamente o que falta em sua história.

Entretanto por terem personalidades opostas os dois não se dão nada bem, já que pra Mirela, Leonardo é irritantemente egoísta e imaturo, e pra Leonardo, Mirela é irritantemente convencida e cheia de si.

O destino prega uma peça em Leonardo ao revelar que a garota que ele menos suporta é sua vizinha e prima de Gustavo, seu único amigo. Como se isso não bastasse, sua casa se torna ponto de encontro para Mirela, que agora passa a frequentá-la com frequência devido à amizade com sua prima-bem no instante em que Leonardo mais queria isolamento.

O amor sempre ganha é uma história que não irá focar apenas na relação de Leonardo e Mirela como também irá abordar outras histórias. De exemplo temos um irmão consumido por um ódio inexplicável, capaz de colocar a vida do outro em risco. Irmãs presas em um ciclo interminável de conflitos. Mães que não honravam o significado do próprio nome. E tantos outros casos.