Selene não se encaixava em Ameeli. A capital que lhe deixou abandonada à mercê da própria sorte quando seu pai lhe deixou, não sabendo dos seus reais porquês. Foi criada para cuidar e não ao contrário; sua mãe adoeceu inevitavelmente. Totalmente o oposto em um mundo utópico de Aurelia Fiore, a garota alegre da qual se entretinha com as cores que o mundo em um dia lhe alegrava e, nos outros, lhe afundava sem descobrir o motivo. Ambas não tinham motivos para se encontrarem - e sequer poderiam ter um -, até o haver. Corações quebrados e as íris mais cintilantes já encontradas por um demônio e um anjo.