Enquanto você se chama Estrela, observa, sentada na borda da cama, a moça negra que dorme. Você a conheceu há umas oito horas, na festa da empresa de telefonia. Mas nunca a tinha visto no trabalho. O rosto é bonito, com uma pele que denuncia honestamente os trinta anos, os lábios grossos, e a sobrancelha fraca. A cor: há algo de veludo e de café na cor da moça que dorme. A luz que a manhã faz entrar pela janela do apartamento permite que você note os mínimos pelos que se distribuem aqui e ali. Você vê bem de perto os cabelos fortes e volta a sentir o cheiro que descobriu na festa...