MINHA POESIA TEM ASAS

PREFÁCIO

Asas de passarinhos formam a trama de minha poesia, sem perder o brilho da precisa informação de cada ave e de seu precioso ninho todo dia. De todos os biomas do nosso País, a Caatinga tem sido a mais feliz, pois voltou a chover do sertão do Piauí, Giribués até a Serra do Giz em meu Pernambuco-Raiz. Escrevo sobre o Pantanal cortado por cicatriz como uma palma de mão, visito os Pampas, a Amazônia,a Mata Atlântica e a Savana, por ser novo Bioma por um triz, transição entre passado e presente onde era o Chaco Matriz.

Sertão, Amazônia, Caatinga, Minas dos Gerais, Cerrado Punho de Fogo, Cidades Reflorestadas, Mata Atlântica, Pampa do Taim, e o Pantanal com a sua fauna restaurada.

Vejo em todos eles os pássaros de Tupã e também os inimigos seus, a usura, a voracidade do mercado de Capitais com as suas mãos ávidas vilãs, enxergo de soslaio os que empilham árvores, passam boiada, espalham venenos do alto com uso daqueles bombardeiros que chamam de Teco-Teco, mas que são, no final, sempre sua última morada.

DEDICATÓRIA

À pessoa maravilhosa que me acolheu sem dar nome, nem perguntar o meu,quando dormia na rua, numa noite escura, ao léu, na procura de vaga onde me encaixar no mundo-véu, nas terras do povo de intelecto pigmeu.

SOBRE O AUTOR

Nascido em 21 de dezembro de 1957, Olímpio A. de Menezes (Monge Salamargo) voltou ao mundo em Tesouro, no estado de Mato Grosso. Filho do pernambucano Elizeu A de Menezes e da baiana Maria A de Menezes, é um dos dez filhos da vasta família originária do Nordeste. Foi seminarista católico, gráfico, repórter, radialista, escrevente de cartório, Escrivão Eleitoral, Técnico de Urna Eletrônica e Oficial de Justiça. Atualmente é um artesão