"Pra que querer saber se é noite ou faz calor? Estamos no verão, depois de ter você, poetas, deuses, dúvidas, pra que amendoeiras?
Pra que servem as ruas depois de ter você?
Que horas são?
Pra que querer saber? [...]"
-Maria Bethânia e Adriana Calcanhotto.
Os moradores do complexo residencial, onde a delegada Anita Berlinger residia, sempre se alvoroçavam com sua presença nos corredores. Mas Anita mantinha-se silenciosa, reservando apenas olhares fixos e vorazes para Verônica Torres, a escrivã da Delegacia de Homicídios de São Paulo. Verônica, sem que Anita soubesse, passava horas rascunhando textos inspirados pela mulher de fios loiros e roupas impecáveis - uma musa improvável que dominava seus pensamentos nos intervalos entre relatórios e investigações.
No entanto, quando o sexto e o sétimo mês do ano trazem um frio inesperado e uma inquietação crescente, a dinâmica muda. Um bilhete deslizado por baixo da porta do apartamento de Verônica, enviado por ninguém menos que Anita, marca o início de um jogo misterioso e inesperado.
Será que Torres estará pronta para enfrentar os desafios que esse jogo trará, e até onde ambas estarão dispostas a ir?
| História baseada na obra literária e audiovisual, "Bom dia, Verônica." Todos direitos reservados a Netflix e aos autores Ilana Casoy e Raphael Montes.|