Existe um conjunto de possibilidades em qualquer decisão, raras são as vezes em que a variável de sim e não bastam para facilitar, descomplicar ou resolver alguma coisa. Em algum momento existiu a possibilidade do sentimento de abandono não tomar conta de mim. Outro dado momento existiu a possibilidade do meu amadurecimento não ser assim tão precoce. Só que foram variáveis que não dependiam de mim, muito menos que seriam facilitadas com alguma recusa ou certeza minha. Essa é a vida, cheia de suas variáveis. As variáveis dos últimos dias se mostram diversas, complexas e inesperadas. Quem seria o algoz de Bruno? Quais seriam as decisões das inúmeras sentenças que pairam sobre pessoas próximas a mim? Variáveis que em nada dependiam de mim, meu papel nessa história era outro, e aí surge uma variável que pega de surpresa qualquer certeza inviolável que eu tinha. "Porque eu te amo, Carol. Será que você não percebe? Eu te amo!" Não existia uma Carol a mais para a Natália, assim como eu tinha certeza que não cabia uma Natália a mais em mim. Éramos aquilo que nós bastava. Vivendo a plenitude da nossa relação e reencontro. Era o que eu jurava. Jurei mentiras E sigo sozinha Assumo os pecados