ROTTEN HUNGER â· A SONG OF ICE AND FIRE
4 parts Ongoing MatureDizem que a primeira emoção humana Ă© o medo. Para Zaryana, Ă© uma blasfĂȘmia.
Descobriu precocemente, sob sussurros deleitosos, de que seu corpo, poderia ser consumido - alguns se fartariam em banquetes -, e assim, ela poderia tambĂ©m comer, com os restos de seu sacrifĂcio. Madame Sylvi, sua mĂŁe, lembrava-lhe, de que sua existĂȘncia Ă© fadada a tormenta e sĂł ela poderia navegar. "Zaryana, nĂłs somos a escĂłria dos deuses, esses que dançam nos ares e condenam seu povo a destruição" ela dizia, e sua filha ouviu, mas tambĂ©m, viu como sua mĂŁe profanou um desses deuses, e durante a guerra, Zaryana tornou-se um mito.
Sob a recĂ©m conquista do Deus da Profanidade - ou Aegon II Targaryen como prefira chamar -, os espĂłlios da guerra sĂŁo cruĂ©is, fome e descrença regem nobres e plebeus, santos e pecadores, unidos e contemplando a devoção primal do Rei Usurpador a Antiga Valiria, despertando e fomentando a insurgĂȘncia da FĂ© Militante.
Dentre o pandĂȘmonio de fĂ©, destruição e luxĂșria inundando as ruas de Porto Real, o Corvo - o infame escritor de peças e obras misteriosas - retorna a despejar deleites e denĂșncias, tornando-se alvo de fascĂnio do povo e escĂąndalo de nobres, a chave misteriosa para a conquista. Deveria ter reconhecido os sinais: sonhos estrelados com a deusa profetiza, a maldição herdade diante o sangue rubro e detestĂĄvel de sua mĂŁe diante o deus cruel, a fome insaciĂĄvel em tocar os cĂ©us.
Zaryana Ă© uma estrela, aprisionada a podridĂŁo de sua existĂȘncia, na concha maldita de seu mito, aguardando a absolvição de sua fome para tornar-se a mais brilhante e grandiosa estrela dos cĂ©us. Se nenhum dos deuses iria tornĂĄ-la por vontade prĂłpria, em uma homenagem ou maldição, ela ascenderia, com suas prĂłprias asas de corvo, brilhando atĂ© a metamorfose digna de cegar dragĂ”es dançando nos cĂ©us.
âââ © JHOPIEST, 2024 (MULTI X FEM OC)
âââ EM BREVE
âââ PĂS DANĂA DOS DRAGĂES AU