Esta é uma longa e penosa travessia no deserto que se chama vida, quando decidimos eliminar o que consideramos supérfluo. Para depois descobrirmos que precisamos do excesso, da cintilação, da loucura, da paixão e da intensidade para afirmarmos que vivemos. Que estamos vivos. Esta é a história da distância que colocamos entre nós e o que amamos, que nos é afastado e roubado, que voluntariamente largamos, porque julgamos que é a atitude correta.