Eu sou polícial, verme, porco, tira ou até mesmo rato. Eu não sou um policial convencional, eu sou do BOPE, da tropa de elite da polícia militar, na teoria a gente faz parte da polícia militar, na prática, o BOPE é outra polícia. Nosso símbolo mostra o que acontece quando a gente entra a favela, faca na caveira, e nossa farda, não e azul, parceiro, é preta.
O Batalhão de Operações Especiais foi criado para intervir quando a polícia convencional não dá jeito, o que no Rio de Janeiro é quase sempre. Os policiais convencionais não são treinados pra guerra. Meu nome é Capitão Nascimento, sou chefe A da equipe alfa do BOPE, eu já tava naquela guerra faz tempo e já tava ficando cansado dela.
Quando eu a vi pela primeira vez, ela cantarolava e sambava ao som de "Seu Jorge", tudo que conseguia enxergar era sua pele brilhando, seus cachos a soltos e a boca da minha MP5 pendurada no meu pescoço, infelizmente nosso primeiro contato não foi amigável quanto poderia ser, foi na favela Santa Marta, sua casa e meu campo de batalha.
𝐓𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐚 @mesmoking
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