No limite, na borda, limítrofe, borderline.
Quando recebeu seu diagnóstico, Minho leu que ser quem ele era significava viver no limite, à beira, mas ele nunca se sentiu assim, porque nunca houve um quase, sempre foi muito, ele sempre transbordou. Muita dor, muitas mágoas, muito desespero, muito vazio, mas na mesma medida, muita vontade de viver o amor.
Quando conheceu Chan em mais um encontro fracassado, ele imediatamente soube que ele era um dos caras legais e caras legais... Bom, são legais demais para o aguentar. A intenção de Minho era encerrar a noite por ali e nunca mais o ver, mas um ano depois os dois são melhores amigos e estão mais grudados do que nunca.
Então o ciclo se repetiu, Minho teve o coração destroçado por um idiota e era Chan quem estava ali para recolher os pedacinhos, com a diferença que dessa vez veio com um convite para uma viagem para Paris. As chances de ele fazer uma merda eram enormes, mas e só por um momento ele desse ouvidos às palavras carinhosas do seu cara legal?