Localizada em Etheon, Reino de Kratus, Baelfire, a Krateron High School foi fundada há quase duzentos e setenta anos, e se estabeleceu como a melhor escola da Ásia, título que recebeu há décadas, onde a maior parte de seus alunos são da realeza, nobreza e alta sociedade, possuindo até mesmo herdeiros ao trono estudando no imenso internato.
Mesmo após muitos anos de sua fundação, a Krateron se mantém intacta com seu legado, e para comemorar os duzentos e setenta anos do internato, uma grande festa é feita com a presença dos alunos, corpo docente, pais, além de alguns casais monarcas e outros membros importantes da nobiliarquia, sem contar com a imprensa e seus repórteres que não perderiam essa oportunidade por nada.
O que de início aparentava ser um baile da realeza, se torna um pesadelo que ninguém dentro daquele campus poderia imaginar. Em questão de segundos, um atentado se inicia, pessoas são feitas de refém e o caos se instala pela escola, e não demorou para todos, em meio aquele enorme transtorno, saberem que um rei havia sido assassinado. E bastou isso para os criminosos fugirem, totalmente ilesos.
Sem rastros conclusivos, a investigação se inicia, e apesar disso, o ano letivo começa, mesmo com professores e alunos aflitos com o acontecimento alarmante, todos têm a obrigação de seguir em frente e frequentar as aulas, mesmo que a polícia tenha tomado conta do campus.
O ano letivo era mais importante para os alunos do que seus medos e fraquezas, mas lá no fundo eles sabem que os criminosos podem ser outros alunos, professores, até mesmo a imprensa, ou os guardas que não fizeram nada para impedir.
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"Você está na escola, certo? Deve saber o mínimo de interpretação para entender que isso não é um casamento. É um contrato. Um mero pedaço de papel cujo único objetivo é impedir que você vá para um abrigo. Você assina essa porcaria, e cada um segue com sua vida", estas foram as palavras usadas por Alexander, tentando cumprir o testamento do seu sócio e melhor amigo, que morreu deixando uma sobrinha sem ninguém.
Sofie encarava os olhos azuis daquele homem desejando ter coragem para esbofeteá-lo. No entanto, já estava usando todas as suas forças para segurar o choro. Não podia chorar. Não na frente do homem que, por um ano, seria seu responsável. Em outras palavras, seu marido.
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