Ilha de Papel

A obra explora as complexas relações entre identidade, amor e verdade, questionando até onde podem chegar as mentiras dentro de um ser projetado para ser verdadeiro. Com uma abordagem simbólica, o autor propõe que o amor, em suas diferentes formas, se manifestaria através de personagens como Luigi e Jolie, Leonardo e Cecília, Nerissa e Pedro Otto, desafiando as convenções e propondo uma visão do amor que transcende os padrões tradicionais. A narrativa é uma reflexão sobre as contradições da vida e a complexidade das relações humanas.

- Todos nós somos vida, mas também somos artes.

- Eu tenho medo... da vida imitar a arte - balbuciou, com uma leve inquietação na voz. - Isso nunca foi um bom presságio.

Ele a olhou por um instante, como se procurasse uma resposta que não fosse tão simples. Ele, então, sorriu suavemente.

- Se fizermos por onde ser vida, viveremos no automático. Mas se formos vida e arte, seremos únicos, plenos e felizes à nossa maneira.