A Seleção: Adam

Muitos são os mistérios e os inimigos cultivados por Adam. Desde sua independência o reino tornou-se inimigo de si mesmo. Divididos pela ganância de dois homens pais e filhos lutaram uns contra os outros. Norte e Sul. Duas irmãs brigando para ver quem reinaria, quem seria maior.
A guerra cessou quando seus opressores, notando a fragilidade de Adam, tomaram metade do país. As irmãs foram obrigadas a se unir para vencer a guerra sangrenta. Nunca a terra foi tão castigada quanto naqueles anos.
Com a vitória em mãos e o reino do Norte destruído a nação novamente se tornou uma, com o lado Norte subjugado em troca de uma futura união matrimonial que colocaria as duas principais famílias no trono. Uma herdeira do Norte e um herdeiro do Sul.
A questão é que gerações se passaram e nenhum herdeiro do Sul sobreviveu. Todos morriam ou desapareciam antes de completar a idade para o casamento, deixando sempre o seu trono para uma irmã mais nova.
Esse foi o caso de Ada. A jovem ocupou o lugar de seu irmão aos doze anos. Era a herdeira menos desejada do trono, por ser trapaceira, egoísta e incontrolável e não mudou mesmo com o passar dos anos. Ela se apaixonou por Kalil, o lorde do norte. Alguém totalmente diferente dela. Ambos cultivaram o mais puro dos amores, mas não poderiam ficar juntos. A rainha jamais permitiria.
Sabendo do desespero da mãe para que ela se casasse, mas de sua rejeição em relação a Kalil, Ada criou a seleção.
Um jovem de cada região do país, no Norte ou no Sul, poderia se inscrever, ir até o palácio e passar o tempo que fosse necessário lá até que ela escolhesse um deles para ser o seu rei. Ela finalmente se casaria com o seu grande amor.
Infelizmente a rainha descobriu seus planos um dia antes de Ada anunciar a sua decisão. Nesse mesmo dia descobriram que ele era um rebelde e, sem poder contestar, foi condenado a morte.
Dizem que até que Ada e Kalil retornem e fiquem juntos, nenhum outro herde