O tempo é como um rio que nunca para de fluir, levando consigo nossas experiências, alegrias e desafios. Ele nos mostra que tudo é passageiro, que as dificuldades se transformam em aprendizado e que as alegrias devem ser valorizadas a cada momento. Remus sabia disso, ou pelo menos ele achava que sim, já que, teoricamente, todos temos a consciência que tudo pode mudar tão rápido quanto a velocidade da luz, entretanto, nem sempre colocamos em prática... o que Remus Lupin não sabia, é que ele teria de enfrentar mais desafios do que já pensou ser capaz durante aquele bendito sexto ano. E naquele ano, 1976, ele não só aprenderia, como colocaria em prática, que tudo pode mudar abruptamente, tão rápido quanto um suspiro, uma palma solitária, um estalar de dedos... um gole de uma bebida... Naquele ano, Remus não lutaria em uma batalha contra algo familiar, não contra sua família, sua licantropia, seus problemas com insônia... naquele bendito ano, ele lutaria e se tornaria algo inesperadamente novo... ele lutaria e se tornaria o que muitos almejam ou abominam... naquele ano ele teria de lidar com seu novo bixo-papão. O amor.