Liria: As Ruínas de Valoria. LIVRO III

No silêncio da floresta de Valoria, onde cada folha sussurrava segredos antigos, Caelan segurava o Amuleto do Tempo com mãos trêmulas. A luz da lua banhava as runas gravadas na pedra, e ele sentia o peso de cada escolha que estava prestes a fazer. O ar estava carregado com o perfume de possibilidades e perigos.

"Por você, Líria," ele murmurou, e o mundo ao seu redor começou a desfazer-se em fios de luz e sombra.

O tempo se desenrolava diante dele, um caminho sinuoso e incerto. Cada passo que ele dava era uma batida do coração de Valoria, um eco do amor que ele carregava em sua alma. O passado o chamava, sussurrando promessas de salvação e advertências de desastre.

Mas Caelan não hesitaria. Ele caminharia através das eras, enfrentaria os fantasmas de suas próprias decisões e reescreveria a história, se isso significasse trazer Líria de volta para os braços de seu povo. Para os braços dele.