"Não, nem fudendo". - Foi o que pensou.
Olhou para o melhor amigo na sua frente, na esperança de que a expressão dele dissesse que estava só sendo paranóico. Mas não, os olhos deles estavam arregalados, alternando entre o rosto de Minho e quem estava atrás dele. Puta que pariu.
Mas ainda assim, se esforçava para se convencer de que não era o que pensava. Que não era quem pensava. Mesmo que aquele som de guitarra e aquela voz fossem inconfundíveis. E a maldita música parecia penetrar seus canais auditivos.
Só havia um jeito de saber: olhando para trás.
E tudo desabou de vez quando aqueles olhos pousaram nos seus de novo depois de tanto tempo. Ele não havia mudado nada, o sorriso canalha, o cabelo castanho cheio, as habilidades vocais e na guitarra continuavam exatamente os mesmos.
Minho queria profundamente que um buraco negro saísse do chão e o sugasse. Parecia azar demais para uma só pessoa justo no dia que resolveu sair para esquecer seu ex depois de quatro meses no fundo do poço após o término, esse ex estar bem ali diante dele, cantando aquela música nostálgica enquanto o olhava fixamente como o tremendo atrevido que era.
🚨AVISOS🚨
• A fic terá o total de três caps, cada um postados na terça
• Não copie, crie
• A fic terá conteúdo +18
• Também disponível no Spirit
Clichê, no sentido figurado, é uma ideia já muito batida, uma fórmula muito repetida de falar ou escrever, um chavão.
Etimologicamente, a palavra clichê tem origem no francês cliché.
Han Jisung é um clichê.
Lee Minho é um clichê