"Mês a mês uma alma é sacrificada ao ser enviada a clareira, uma alma sem memórias, um casco vazio. Mês a mês é menos uma alma que desfruta da liberdade da sua terra, os frutos da sua mente e oportunidades de viver a elegância da vida fora do labirinto imundo. Mês a mês é comemorado o renascimento de cada alma nova, desvencilhando sua juventude anterior e velha, descartada sem importância pelo processo. Dizem que a esperança é a última que morre, mas, ninguém diz que onde há esperança, há dificuldades."
O ciclo sangrento é infinito, todo mês um novato aparece na caixa indefeso, desorientado e imundo, resgatado com a oportunidade sólida de renascimento na clareira. Bem como, é agraciado pela graça da proteção dos muros de pedra que se exibem firmes ao céu. O sistema funciona bem, apesar do medo, da solidão, aflição e frustração que consomem os garotos engolidos pela esperança incerta. Todo mês são abençoados com uma vida nova, como uma fênix que surgiu das cinzas, uma mão nova a trabalhar, uma boca a mais para se alimentar e dois pés e punhos para lutar.
O sistema estava indo bem, sempre se reiniciando, demonstrando a impotência dos clarenos de acordo com o levante da caixa. Porém, o sistema que parecia fixo, como um ciclo infinito, finalmente se demonstra falho.
S/n uma garota, aparece em um dia atípico do mês, uma maldição atrasada com a remessa da caixa e seus suprimentos, descobrindo então, ser a única garota em meio de homens brutos.
Newt x Y/n || Newt x Leitor || Leitura longa || Todos direitos são reservados ao James Dashner.
Por um lado temos uma mulher que sofreu de todas as formas, e a cada dia perde a fé em tudo, do outro, temos algum cabeça dura, fechado, e totalmente nem aí pra terceiros, como isso pode dar certo de alguma forma? !