Nos montes lôbregos e longínquos, uma casa de madeira de carvalho escura desgastada, vigas de peroba-rosa e telhado de barro vermelho, empoeirado das tantas tempestades de areia e o clima árido, seco e quente, ouvimos o relinchar de um dos cavalos, o mugido das poucas vacas e os grasnares dos corvo.
Dentro da casa Ivy limpa a espingarda, enquanto a cadeira balança com um rangido, esperando o anoitecer, enquanto Clint lê minunciosamente as cartas que aparecem estranhamente, trazendo-lhe a reminiscência inquietante... Afinal, quando chegaram ali? Como? E por que? Aquele lugar ermo, mas repleto de anomalias, visitas indesejadas, solidão, a dúvida, muito sangue.
A penumbra da morte que gruda em Clint e a benevolência de mil anjos em Ivy, que porém ambos na situação que for, não deixam de usar a arma, a enlace de suas almas, é absurdamente algo que lhes conforta, mas que traz dúvidas, parecem dois esquecidos, dois hostis, dois tribunais. Quem passa pela Fazenda de Otranto, tem as opções que se Deus ouvir suas preces, poderá ir, se não o último som que vai ouvir, vai ser do gatilho e um suspirar.