Ela não sabia que aquele bar escondido, numa rua qualquer de Tóquio, seria o começo de tudo.
Akane Uzumaki tem 30 anos e vive entre cálculos complexos e noites solitárias regadas a vinho barato. Doutoranda em Física e professora contra a própria vontade, ela fugia do caos humano com a mesma disciplina com que resolvia equações. A rotina é um caos meticulosamente cronometrado entre relatórios não corrigidos, noites em claro, cafés e crises existenciais regadas a vinho barato em bares discretos de Tóquio.
Ela só queria silêncio. Previsibilidade. Um pouco de paz.
Até que, em uma sexta-feira chuvosa, ele entrou pela porta de vidro embaçada de um bar de esquina numa sexta-feira chuvosa: casaco molhado, olhar enigmático, e uma presença que parecia alterar a gravidade da sala inteira. Obito Uchiha não era parte da equação. Mas parecia, de algum modo, a variável desconhecida que poderia redefinir tudo. Silencioso, intenso, com olhos que pareciam conhecer lugares que ela nunca ousou visitar dentro de si.
O que começa como um encontro acidental logo se transforma em algo que nenhuma fórmula podia prever: um sentimento lento, denso e inevitável. Mas amar também é uma equação instável. E algumas ruas, como Cornelia, carregam memórias que nunca desaparecem.
Porque quando um lugar vira lar, perder a pessoa que te fez chamá-lo assim é como esquecer o caminho de volta para si mesma.
Essa é uma história sobre o que nasce no acaso e cresce no silêncio. Sobre o medo de perder aquilo que a gente nunca soube explicar, mas que, ainda assim, foi o mais real que já existiu.
E Akane sabe: Se ele se for... Ela nunca mais conseguirá passar por aquela rua outra vez.
clawrit original fanfiction
obito uchiha x akane uzumaki
- short fanfic | songfic
Cornelia Streetʷᵃᵗᵗᵖᵃᵈ, 2025
Depois de passar um tempo morando na minha cidade natal, sou forçada a viver em outro país para passar um tempo com o meu pai. Nunca, nunca que ele me viu na vida, e depois de 16 anos, estou aqui em Derry, contra a minha vontade.
Tudo é tão pesado desde do dia que pisei nela, nada é certo, e os olhos de alguma "coisa" me observa e minha presença nessa cidade não parece vir atoa nessa cidadezinha. Eu não quero está aqui, quero fugir antes que alguma algo aconteça comigo, sinto-me condenada e destinada para me entregar a algo ... ou alguém.