Charlie acreditava ter a vida perfeita. Tudo funcionava, todos os dias. Ela usava o mesmo creme dental desde a adolescência, pedia o mesmo croissant Pain au Chocolat na cafeteria da esquina e escolhia o mesmo perfume com notas de maçã. Charlie acreditava ter o controle de tudo na palma das suas mãos. Billie acreditava em qualquer coisa, menos em ter o controle de tudo na palma das suas mãos. Billie tinha tudo, menos a vida perfeita. Quando as duas se cruzam uma questão paira entre elas: será que na construção da vida perfeita, não há mesmo espaço para imperfeições? Uma obra com Billie Eilish e Victoria Pedretti.