Milton Rezende, escreve em prosa e poesia e conta com quinze livros publicados. Suas obras têm sido publicadas em diversos blogs, revistas, jornais e sites de literatura no Brasil e alguns no exterior.
Em Da essencialidade da água, o poeta lida com a morte, abordando inquietações provocadas pela contemplação da finitude, em todas as suas camadas, até chegar ao desfecho inegociável. Paradoxalmente, a vida transborda em todos os versos e se fortalece na contemplação das dificuldades provocadas por limitações físicas.
Sobre o autor, Edson Braz da Silva diz: "Grande poeta, de obra densa, intrigante, que não permite a indiferença ou muxoxo quando é lida. Poeta definitivo, que diz o que quer dizer, sem reticências, sem rodeios, porém sem desperdiçar palavras, sem jogar ao ar blasfêmias estéreis, sem pirotecnia. Às vezes é seco como Drummond, tétrico como Edgar Alan Poe, mortal como Augusto dos Anjos, sensitivo como Fernando Pessoa, mas é sempre Milton Rezende."