Regulus Black nasceu em berço de ouro.
O menino era o caçula da família, e nada, nada tinha faltado em sua criação. Nada material, é claro. Seus pais sempre fizeram questão de que os irmãos Black tivessem tudo do melhor, e ambos eram mimados ao extremo.
Apesar disso, havia quem pudesse dizer que este comportamento era uma forma de compensação pela ausência deles na vida dos próprios filhos, esses que ficavam com as babás desde o nascimento, enquanto Orion e Walburga saiam para viagens caras e duradouras, a trabalho ou a passeio. Apenas especulação.
Havia quem dissesse também, nesse caso, os amigos de Regulus, que a ausência de seus pais em sua vida fosse a ação causadora para seu gosto peculiar para homens mais velhos. Quem sabe? Poderia ser só especulação.
Fosse essa ou não a razão, James Potter, o cuidador da Fazenda de sua família, quinze anos mais velho que si mesmo, era um puta de um gostoso, e Regulus faria o que fosse preciso para ter a atenção dele em si- e talvez até algo a mais.
(Obs: garçon≠garçom, ninguém é um garçom!!!)
Onde não existe magia, a menos que você conte a tecnologia do século XXI e a mente brilhante do brasileiro.
James tinha tudo que continha o ódio de Regulus. Tudo. Era popular, riquinho, jogava bola diariamente, era melhor amigo do seu irmão e, oh céus, torcia pro time de futebol da Grifinória. Um típico adolescente popular de filmes americanos idiotas dos anos 2000.
Mas Regulus simplesmente não conseguia o odiar mais do que odiava o fato de ele ser tão... Perfeitinho. Ele era simplesmente um garoto de ouro, ou, se você preferir em francês, un garçon d'oro.
(FINAL FELIZ!!)