A jovem sentia tudo queimar, em faíscas do pobre coração que ainda bombeava no seu peito. Era quebradiço, era mágoa misturada com alguma coisa densa demais, era amor. Ah, era um coração tão jovem quebrado. Ela tentou consertar, costurando igual sua mãe lhe ensinou. Ela era linda, jovem e inocente. Ela é tudo que os rapazes procuram, e mesmo assim, tinha lágrimas jorrando dos olhos carmim. Seus espelhos mostram demais, a dor da paixão que a consumiu. Era lindo, era trágico, era verdadeiro!
A novela que era a vida! O trágico momento, que era efêmero, como um sorriso, com as pessoas ao nosso redor, com a dor da perda.... Ah como todos deveriam saber, principalmente nossa doce garota.
Efêmero. Passageiro. Nada é eterno, obviamente tudo passa. Então por que dói tanto?
A garotinha amadureceu bebendo o envelhecido uísque de seu padrinho, jorrando para os espelhos, gritando em plenas 3 da madrugada.
E foi trágico, foi doloroso mas foi humano. A garotinha tornou-se mulher. Deus a condenou antes de seus pais morrerem; antes do coração se partir. Deus condenou Penélope a ser vigiada por aquele que ela mais odeia. Será que um coração partido volta a bater por ódio?
O amor e o ódio sempre foram, na humilde opinião dessa escritora, amantes condenados a viver separados.
Ela o odeia. Ele foi condenado a partir o coração daquela que mais amou. Nenhum é santo, muito menos perfeito.
Deus condenou-os e nós iremos profetizar os seus pecados. Estão prontos?All Rights Reserved