Em um mundo onde a percepção das cores determinava a realidade, a sociedade era composta por seres que viam as cores como foscas, vibrantes, neutras, cromáticas, além dos raros casos que estavam no limbo do esquecimento, extintos há séculos. Contudo, os cromáticos e esses "casos raros" desapareceram por volta de 2500.
Zion, uma pessoa não binária de 80 anos, era ume cromátique que conseguia perceber uma ampla gama de tonalidades, representando um dos últimos vestígios desse tipo de visão na sociedade. A percepção cromática estava intimamente ligada às emoções; assim, quando as pessoas se sentiam alegres, as cores se entrelaçam, mas durante momentos de tristeza, tudo se tornava mais opaco. Essa variação na percepção tinha sido objeto de estudos realizados em 2635.
Izumi, uma mulher de 78 anos e bissexual, percebia o mundo de uma forma neutra, sem vivacidade nas cores. Jamais teve conhecimento dos verdadeiros tons que o compunham, limitando-se a uma mescla de preto, cinza e branco. Sua condição era bastante frequente na sociedade de Asper, onde a maioria da população compartilhava essa maneira de ver a vida.
[Recomendado para maiores de dezesseis anos]
Amity Blight, uma jovem com câncer pulmonar, se muda para uma nova cidade em busca de melhores tratamentos, mas se sente culpada por mudar a vida de sua família. Quando conhece Luz, uma garota que não a trata como uma doente, Amity começa a encontrar uma nova razão para viver. Será que Luz conseguirá ajudá-la a realizar seu maior sonho antes que seja tarde demais?
capa: @/izzerdraws - twitter