Cenas fugazes de amores transitórios

Estes microcontos são como fotografias capturadas às escondidas, sem a permissão dos protagonistas em cena. Eles contêm relatos em que são abordados vários tipos de relacionamentos cotidianos, cheios de amores e desamores, encontros e desencontros, tanto da perspectiva de homens apaixonados, sedutores e solitários, quanto da de mulheres amadas, traídas e desesperadas. É importante lembrar que, se as emoções e atitudes valem para uns, também valem para outras.

Nestes fragmentos retirados da rotina de seres humanos comuns (que cometem falhas, tomam decisões equivocadas, às vezes acertam, outras vezes magoam aqueles a quem juraram amar; que constroem famílias, fortalecem laços de amizade, perdoam quando é necessário e são perdoados quando erram, ou são orgulhosos demais para aceitarem desculpas sinceras de outrem; que mentem, difamam e não se importam com os outros, colorem os próprios defeitos, iludem, fazem promessas impossíveis de serem cumpridas, evitam as obrigações, fogem das responsabilidades; que derramam lágrimas de tristeza e de alegria, oferecem conforto, segurança, estão sempre presentes, fazem graça, são divertidos, são leais, emocionam-se, abraçam uns aos outros e abrem sorrisos espontâneos como qualquer um de nós), nestes fragmentos, como ia dizendo, serão tratadas diversas situações em que todo mundo, em maior ou menor grau, pode se identificar.

Há um detalhe que tenho que salientar: as histórias dos casais, dos solteiros, dos amantes, dos separados e dos viúvos aqui presentes são brevíssimas, seguindo uma regra autoimposta que me impede de ultrapassar as mil palavras. Ou seja, se você é aquele tipo de leitor que possui um tempo extremamente curto para dedicar à leitura e que preza pela rapidez dos acontecimentos, estou convicta de que esta coleção de amores transitórios será do seu agrado.