Um marido morto, um filho ausente e uma escritora anônima publicando mentiras. A viscondessa Taylor 𝘏𝘢𝘸𝘬𝘪𝘯𝘴 tinha muito com o que se preocupar na primavera de 1813, e, quanto mais pedia por um momento de paz, mais problemas o universo esperava que ela resolvesse. Após o falecimento do marido, Taylor foi obrigada a aceitar a constatação de que ela 𝘯ã𝘰 fazia a menor ideia de quem seria fora daquele casamento, de quem seria sem um homem tomando a frente em tudo. Seu peito desejava gritar o nome do marido morto todas as noites, enquanto sua mente tentava descobrir se era por causa da dor do luto ou pela raiva que sentia por ele ter levado consigo todas as respostas para as perguntas que ela nunca deixou de fazer. Essa era uma das maldições com as quais ela precisava viver. Taylor também se perguntava como pode seu garotinho fofo ter se tornado um homem tão absorto e seco. Era estranho perceber o quão rápido ele cresceu; agora, estaria no comando da casa Hawkins e tomaria para si o título de visconde. Para atender ao último desejo de seu falecido marido, Taylor agora deveria começar uma minuciosa seleção de moças debutantes atÉ encontrar a pretendente perfeita para seu filho, Cassiel, e dar continuidade à linhagem dos Hawkins. Para honrar a vontade de seu marido, nesta temporada, Taylor daria o sangue, faria promessas para qualquer 𝘴𝘢𝘯𝘵𝘰, se fosse preciso. Essa missão era a única certeza que ela ainda tinha nessa vida e seria o escândalo do século se a viscondessa passasse a alimentar uma irreprimível obsessão pela pretendente de seu filho.