QUANDO PERGUNTARAM A AUBREY CHAPMAN o porquê de querer se tornar uma cheerleader do Dallas Cowboy, ela deu a resposta direta: porque era um sonho. E como qualquer outro sonho, ele é implantado tal qual uma pequena semente que, ao regá-la todos os dias, pode colher os frutos no futuro como recompensa da dedicação de ter sido fiel àquele propósito. Essa é a resposta hipotética que todos querem ouvir, como uma boa queridinha da América.
ENTRETANTO, EXISTE UMA OUTRA RESPOSTA NÃO TÃO AGRADÁVEL COMO A PRIMEIRA, que é a mais pura verdade: porque os sonhos de outra pessoa frustrada foram depositados em mim. Ela não diria que sempre foi daquele jeito, já que até o início da adolescência, Aubrey conseguia idealizar perfeitamente percorrendo aquele caminho e se divertindo com ele. Só que à medida que crescia e ganhava maturidade, acabou percebendo a presença de cobranças que antes não existiam, dietas rigorosas que faziam seu físico doer, castigos e abusos psicológicos vindo diretamente da única pessoa que lhe apoiava. Então o seu sonho glamuroso que era rodeado de estrelinhas azuis brilhantes, se tornou uma obrigação.
E CHAPMAN, EMBORA ESTIVESSE PRESA NAQUELE CICLO TORTURANTE E PÉSSIMO, não desistiu dele, e talvez sua escolha tenha se dado pelo medo de ser uma ninguém, já que tudo o que aprendeu durante toda sua vida foi para se tornar uma Dallas Cowboy Cheerleader. Ela não era mais nada, apenas a idealização de uma frustração que sua mãe teve na adolescência.
QUANDO TUDO ESTÁ PRESTES A DESABAR E SEU psicológico à beira de falhar, Aubrey tem seu caminho traçado com o de um jovem piloto de Fórmula 1, Logan Sargeant, que carrega a pressão de representar seu país em um esporte internacional. Talvez juntos, Aubrey Chapman e Logan Sargeant percebam que, assim como ele pode ser o orgulho da América nas pistas, ela também pode se tornar a namoradinha da América, sem os hábitos torturantes que carregou a vida toda.
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