Muitos dizem que o futuro são frutos das nossas escolhas, que cada decisão tomada consciente ou inconscientemente nos levam a uma direção. E há quem diga que já nascemos destinados para algo na vida, seja para algo pequeno ou maior. Honora é uma jovem misteriosa que nasceu com um futuro firmado, mas que por uma noite trágica, o que era certeza se transformou em pó a lançando para uma vida totalmente diferente da que lhe era destinada. Tudo o que lhe restara era ódio. Não tinha amor, altruísmo ou fé. Não, o amor poderia cegar as pessoas para o mundo real. O altruísmo poderia fazê-la alimentar uma fera pronta para lhe dar o bote. E a fé... Ela não conseguia ter fé por nenhuma divindade, afinal, onde estavam essas divindades que permitiram atos tão horrendos vindas dos seres humanos? Honora não acreditava em destino, não esperava que as divindades interviessem. Ela se tornou o que era necessário para sua sobrevivência e se tornou a lâmina para poder cortar um reino corrupto de dentro pra fora. Mas quanto ela conseguiria aguentar sem se corromper? Em quais limites ela iria se segurar se ela não tinha nada para se prender? Seria possível mudar o percurso de uma nação inteira para melhor através do ódio?