Skyller Justine só gostaria de ter nascido como uma adolescente normal. Mas é claro que sua mãe tornaria isto impossível. Ao menos nesta vida. Skyller ganhou o mesmo nome da mulher que lhe deu o sopro da vida. Uma mulher amarga, com um ar acinzentado nos seus olhos, onde estes só brilham quando há um terceiro sentindo dor. Constantemente... sentindo dor. Skyller precisou lutar sozinha a vida toda, durante estes seus 15 anos. Cuidou de seus irmãos mais novos sozinha, lutou contra a solidão da falta de uma figura paterna, protetora e afetuosa, sozinha, estudou sozinha e percebeu, graciosamente, sozinha, o valor de se estar viva. Principalmente, depois da trágica morte de sua mãe. A vida de Skyller Justine muda drasticamente diante o falecimento de sua ordinária progenitora, principalmente quando ela precisa fugir diante a cena, abandonar os irmãos, o amparo de seu padrasto protetor e então entrar na vida do crime. Ao que só percebeu o real valor de se estar viva, quando há outro morrendo violentamente em seu lugar. Quando Skyller encontra Leon Kennedy e simplesmente invade a privacidade de sua vida ao ficar obcecada pelo homem, portas hostis do destino se abrem para a garota e tudo que ela busca, são respostas para quem um dia foi sua maldita mãe, seu misterioso pai desconhecido e o porque de ser tão prazeroso assim... assistir alguém morrer pelas suas próprias mãos.