Uma poltrona fria, um copo de uísque, um caderno, uma caneta, o som da vida noturna e, junto com ele, as lembranças de vários amores passageiros e lascivos, as saudades das aventuras que surgem assim que os vampiros saem de seus caixões, junto com a vontade de ouvir novamente aquelas vozes dentro dos bares, nos motéis, nas casas e nas portas dos quartos que se abrem, nem que seja por um instante rápido de prazer. Fico escrevendo histórias eróticas, buscando a inspiração pelas madrugadas e vou me perdendo nessa boemia literária.
Termino um conto, o pensamento viaja e vai à busca de mais inspirações e essas inspirações são tiradas da memória, marcadas por noites e mais noites encantadoras, ou através de conversas de mesas de bar, ou dos bordéis da vida notívaga. Nesse momento eu descubro que as palavras são poucas e as noites são curtas, mas continuo escrevendo e, no final, quando o dia amanhece, apresento esses contos eróticos, única e especialmente inspirados depois que o sol se põe, onde tudo de voluptuoso pode acontecer, até que os primeiros raios solares do novo dia apontem no horizonte. Boa leitura.
Lutécio Falu.
Me casei com o melhor homem do mundo e, quando menos esperei, meu casamento estava fadado ao fracasso, por vários motivos, mas o principal foi pela falta de atenção um com o outro.
Meu marido não era o único culpado, o dia a dia nos fez cair numa rotina confortável para ambos os lados.
No entanto, para meu sogro isso era algo inaceitável e, por isso, ele resolveu tomar as rédeas da situação.
Foi aí que eu me vi participando de uma situação que nunca imaginei, porém, uma situação para lá de gostosa e excitante.