- Você deixou na cara, Lúmina - ele murmurou, aproximando-se mais uma vez. Ela recuou um pouco, mas suas costas logo encontraram a parede fria do banheiro. - Não adianta fugir. Eu vi.
- Viu o quê? - ela desafiou, tentando manter a firmeza, mas seu peito subia e descia rápido demais.
Ele inclinou a cabeça, os dedos deslizando casualmente pelo próprio queixo, como se estivesse saboreando o jogo.
- O cheiro que sentiu na Amortentia - disse baixo, cada palavra escorrendo lenta como veneno doce. - Você está queimando por mim, Lúmina. Agora. Neste exato momento.