A Enfermeira do Traficante
Livro registrado e de minha inteira autoria.
Manu... Ela é o tipo de mulher que faz um cara como eu pensar duas vezes antes de puxar o gatilho. Isso me tira do eixo. Cada vez que ela aparece, o mundo ao redor desaparece. Eu tento me controlar, mas quando olho pra ela, é como se alguma coisa dentro de mim quebrasse, um pedaço que eu nem sabia que existia. Porra, ela me faz sentir... e isso me ferra de um jeito que nem consigo explicar. Eu jå vi de tudo nessa vida, mas o que sinto por ela é diferente. Uma parada que não då pra ignorar ou fugir. Se alguém tentar tirå-la de mim, não vai sobrar pedra sobre pedra.
"Passo a mĂŁo no rosto, irritado, os olhos escuros, cheio de Ăłdio!"
Eu sei que sou uma fera, e ela Ă© a Ășnica coisaj que consegue domar essa porra que eu tenho aqui dentro. SĂł que eu tambĂ©m sei o que a maldade do mundo Ă© capaz de fazer com alguĂ©m como ela, alguĂ©m que brilha, que Ă© puro demais pra esse inferno que eu vivo. NĂŁo ligo se ela odeia minha forma de cuidar, de proteger. NĂŁo tem outro jeito. Se for pra mantĂȘ-la viva, eu faço o que tiver que fazer, nem que tenha que prendĂȘ-la ao meu lado pra sempre.
" Meu corpo treme, e soco o espelho "
Ela nĂŁo entende o que eu sinto, o quĂŁo fundo vai isso. Ela acha que Ă© sĂł controle, sĂł ciĂșme, mas vai alĂ©m. Muito alĂ©m. Eu faria qualquer coisa por ela. Qualquer coisa. Ela Ă© a razĂŁo de eu manter o morro em paz, de segurar a minha fĂșria... porque se ela for embora, mano, vou detonar tudo!
đ« NĂŁo autorizo repostagem
đ«PlĂĄgio Ă© crime entĂŁo nĂŁo faça
đ«Proibido para menores de 18 anos
