Eu sabia que era perigoso se afogar no crepúsculo, que os anjos chorariam quando nos encontrássemos novamente. Mesmo que o sangue pingasse das minhas mãos, eu sabia que tinha que me vingar de tudo. Mas eu continuava a ser a testemunha dos mesmos crimes, expondo os meus pecados para esconder os seus. Enquanto você se finge de inocente para que nada tivesse que mudar. Quem era o verdadeiro mentiroso? Continuando perdido no meio da escuridão da sua alma, me implorando para ver a sua dor. Eu conseguia ver a faca jogada ao longe, o urso em meus pes parecia ter caído das minhas mãos ensanguentadas, sujas pelo meu próprio sangue. A sombra que implorava para ser amada agora estava amaldiçoada por aqueles que sempre amou. No fim, eu sou apenas a sombra do garoto que eles costumavam conhecer em 1815.