Passos na Aurora

Mary sentiu o arrepio percorrer sua espinha quando avistou a silhueta do homem dançando à luz da lua. Os passos dele eram como notas de uma melodia desconhecida, e ela se viu cativada por sua presença misteriosa. O homem alto, com cabelos castanhos desgrenhados, parecia um personagem saído de um sonho. Seus olhos azuis, profundos como o oceano, prendiam Mary em um enigma hipnotizante.

O homem continuava a dançar, sempre observando Mary. Ela sentia que ele a conhecia, que havia uma conexão ancestral entre eles. Patrick, por outro lado, estava cada vez mais desconfiado. Ele insistia que o homem não era real, apenas uma ilusão criada pela mente cansada de Mary.

À medida que a viagem avançava, Mary se via dividida entre o amor por Patrick e a atração pelo homem da silhueta. Ela precisava desvendar os segredos da ilha antes que fosse tarde demais. O que aconteceria quando o sol nascesse na manhã seguinte? O destino de Mary estava entrelaçado com o homem da dança, e ela teria que fazer escolhas que mudariam sua vida para sempre.